Esse curso pretende proporcionar aos profissionais da educação a capacidade de fazer uma reflexão atualizada sobre a(s) infância(s) e o significado da Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, no contexto da sociedade brasileira contemporânea e as suas implicações na formação e no processo de construção da identidade do professor e da professora da criança pequena. Conforme está, expresso nas Diretrizes Curriculares Nacionais, compreenderá as brincadeiras e as interações como eixos da Educação Infantil e a sua importância na construção da identidade e autonomia da criança. Discutirá a especificidade do papel da professora e do professor de crianças até 5 anos e 11 meses de idade, que ao reconhecê-las como sujeitos históricos e sociais, produtores de cultura, em contextos diversos de interação, estarão instrumentalizados para a organização dos espaços e dos tempos e a qualidade das interações para a produção e circulação das culturas infantis.
Essa formação fará uma retrospectiva do percurso da política de educação infantil nas três últimas décadas, refletindo mais profundamente sobre documentos que são referências para a área, tais como as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil – DCNEI; Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças; Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil e Indicadores de Qualidade na Educação Infantil; que antecederam a Base Nacional Comum Curricular –BNCC e com ela dialogam e se articulam. Nesse sentido, tem por objetivo retomar e articular os conceitos e concepções presentes nos documentos de modo a subsidiar as propostas pedagógicas das escolas e redes de escolas.
ENTENDENDO E IMPLEMENTANDO A BNCC: OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
E AS LINGUAGENS EXPRESSIVAS DA INFÂNCIA
Esta formação busca a reflexão sobre o trabalho pedagógico na Educação Infantil, a partir de subsídios teóricos e práticos que favorecem a construção de um currículo com e para a infância, garantindo as experiências de bebês e crianças e as suas diferentes formas de expressão. Orientando como assumir aos princípios éticos, políticos e estéticos definidos no Artigo 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e os eixos das brincadeiras e inteirações como elementos estruturantes de Propostas Curriculares em que bebês e crianças pequenas são sujeitos sociais e de direito, ativos, curiosos e produtores de culturas infantis que aprendem explorando, experimentando, descobrindo e vivendo experiências significativas. Nesse sentido, a formação de educadores(as) e professores(as) deve acolher e integrar as diversas linguagens expressivas de adultos e crianças num potente diálogo, que integre razão, afetos, imaginação e criação, que garantam os direitos de aprendizagem expressos na BNCC e dê subsídios para a organização do currículo da Educação Infantil a partir dos campos de experiências.
Esta formação focará as práticas cotidianas nos espaços da Educação Infantil e ênfase na especificidade do trabalho educativo com bebês e crianças bem pequenas. A partir do diálogo com os princípios da abordagem desenvolvida por Emmi Pikler, da Pedagogia da Escuta e das contribuições de Lóris Malaguzzi, em consonância com a legislação brasileira e as produções atuais, nacionais e internacionais, sobre a educação e cuidado em espaços coletivos. Propõe-se a refletir sobre a docência com bebês e crianças pequenas e a constituição da identidade desse profissional. Busca instrumentalizar as/os profissionais para a observação, a escuta e a documentação tomando-os como referência na organização de ambientes de boa qualidade de modo a garantir a liberdade de movimento, a segurança afetiva, as brincadeiras, as interações e as diferentes formas de expressão.
OS CAMINHOS DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ESCUTA, OBSERVAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Considerando que a avaliação constitui-se em um elo significativo entre a prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento da/do professora/professor, esta formação propõe uma discussão sobre o significado da avaliação na educação infantil e as possibilidades da documentação pedagógica no acompanhamento do percurso de bebês e crianças, do nascimento aos cinco anos de idade, seu desenvolvimento e aprendizagens. Enfatizará a documentação pedagógica construída a partir da escuta, da observação e dos registros nas suas diferentes formas: – escrita, fotográfica, audiovisual e as produções das crianças – como uma ferramenta que, ao dar visibilidade aos gestos, às falas e às aprendizagens das crianças, possibilitará ao professor e à professora revisitar, problematizar e refletir sobre as suas práticas educativas cotidianas.
AÇÃO COMPARTILHADA DE EDUCAÇÃO E CUIDADO: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL ENTRE A ESCOLA E A FAMÍLIA
A organização familiar na contemporaneidade, as representações de infância e a educação das crianças pequenas, não mais podem ser consideradas como responsabilidade exclusiva da família, mas também do Estado. Esse se constitui o foco desta formação. O reconhecimento legal da Educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, como espaço institucional e educacional não doméstico, impõe às escolas e redes escolares o desafio de assumir a educação da criança de forma compartilhada. Daí a importância do diálogo com as famílias e a sua participação na definição de ações de cuidado e educação dos bebês e crianças pequenas. O curso visa preparar os profissionais da educação para esse diálogo e, a partir dessa escuta sensível e atenta, transformar esses elementos como ferramenta fundamental na elaboração de propostas que garantam a participação dos diferentes sujeitos na construção do Projeto Político Pedagógico da Escola.
DIÁLOGOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL COM O ENSINO FUNDAMENTAL
O desafio em não fragmentar ou criar rupturas nas etapas iniciais da Educação Básica exige pensar na articulação da Educação Infantil com o Ensino Fundamental com vistas a garantir uma educação integral de qualidade. Essa formação tem por objetivo promover reflexões com os profissionais que atuam em ambas as etapas, sobre os lugares das infâncias na Educação Básica e as práticas desenvolvidas tanto na Educação Infantil, como nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Propiciando uma visão global das diversas fases, e a integração entre elas, considerando as diferenças entre os objetivos e os direitos de aprendizagem específicos de cada etapa, conforme definidos na BNCC, garantindo que as concepções e as práticas levem em conta as potencialidades, saberes e necessidades reais das crianças.
Os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil têm sido considerados um valioso instrumento para a avaliação institucional participativa. São utilizados como uma estratégia para a melhoria da qualidade do atendimento educacional das crianças de 0 a 5 anos de idade. Esta formação oferece subsídios aos profissionais da educação objetivando aprofundar os conhecimentos sobre as dimensões e indicadores que compõem o documento nacional e sua metodologia, possibilitando à comunidade escolar avaliar sua realidade, identificar prioridades, estabelecer e implementar planos de ação e monitorar seus resultados. Essas ações possibilitarão criar as condições para uma gestão democrática e participativa do processo educacional. Para isso serão utilizados como referências os Indicadores da Qualidade de Educação Infantil publicado pelo MEC em 2009 e outros documentos como os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana, publicados pela Secretaria Municipal de Educação se São Paulo em 2016. Caso haja interesse, o município pode contar com assessoraria para construir seus próprios Indicadores de Qualidade.
A INFÂNCIA NA CIDADE: EM BUSCA DOS SEUS TERRITÓRIOS
O Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257), de 08 de março de 2016, que dispõem sobre políticas públicas para a primeira infância, em seu Artigo 15, destaca que as políticas públicas criarão condições e meios para que, desde a primeira infância, a criança tenha acesso à produção cultural e seja reconhecida como produtora de cultura. Além dessa questão legal, muitas são as pesquisas que apontam a importância que desde bebês, as crianças tenham acesso aos bens culturais construídos pela humanidade, assim é de suma importância que bebês e crianças pequenas tenham acesso há uma multiplicidade de experiências e linguagens em um contexto lúdico. Nesse sentido, essa formação orienta aos educadores, como a cidade poderá oferecer espaços para que as crianças possam reconhecê-los como territórios infantis que permitam a elas não só a apreciação e fruição das diversas linguagens que compõem a nossa cultura, mas que possam também criar as culturas infantis.
Relacionamos abaixo, formações baseadas no território:
Parques Sonoros
Espaços de leitura e histórias para as crianças, desde os bebês
Achadouros da imaginação e do encantamento
Ampliação dos espaços das creches, escolas e outros possíveis da cidade, transformando-os em lugares que se oportunizem aos bebês e crianças pequenas vivências e experiências sonoras, incentivando meninos e meninas a brincar, construir, desconstruir, ressignificar objetos sonoros “cotidiáfonos”, dando oportunidade de realizarem suas descobertas e composições. Os parques sonoros atendem bebês, crianças, educadores e comunidade com o intuito que experimentem, pesquisem e principalmente brinquem com os sons e música em suas diferentes formas realizando pesquisas sonoras, explorando e construindo objetos aguçando a criatividade e imaginação.
Carga Horária: 24 horas
O objetivo desse curso é orientar os profissionais da educação para a criação de espaços onde bebês e crianças pequenas tenham oportunidade de ter acesso a livros e desenvolverem o gosto pela leitura. Um lugar onde possam ouvir histórias lidas ou contadas, apreciar peças teatrais, brincar de faz de conta, dramatizar. A proposta é que esses espaços sejam abertos para que bebês e crianças possam frequentá-los em companhia de sua família ou em grupos acompanhadas suas professoras e professores.
Carga Horária: 24 horas
Espaço onde bebês e crianças possam vivenciar a imersão nas cores, com materiais diversos, principalmente com materiais reutilizáveis, em sua grande parte de descarte das indústrias. Esta formação visa capacitar para que educadores possam propiciar para crianças e bebês a exploração das cores, formas, sons, espessuras, temperaturas, composição dos materiais (papelão, madeira, plástico, tecido, etc.), elementos da natureza como: sementes, folhas, água, terra. Permitindo que a partir das explorações dos materiais, com segurança, as crianças tenham oportunidade de transformar esses objetos, criando suas “engenhocas”. Assim como os demais espaços, a ideia é que ele possa ser frequentado pelas crianças e suas famílias ou em grupos acompanhadas de suas professoras e professores.
We firmly believe that the internet should be available and accessible to anyone, and are committed to providing a website that is accessible to the widest possible audience,
regardless of circumstance and ability.
To fulfill this, we aim to adhere as strictly as possible to the World Wide Web Consortium’s (W3C) Web Content Accessibility Guidelines 2.1 (WCAG 2.1) at the AA level.
These guidelines explain how to make web content accessible to people with a wide array of disabilities. Complying with those guidelines helps us ensure that the website is accessible
to all people: blind people, people with motor impairments, visual impairment, cognitive disabilities, and more.
This website utilizes various technologies that are meant to make it as accessible as possible at all times. We utilize an accessibility interface that allows persons with specific
disabilities to adjust the website’s UI (user interface) and design it to their personal needs.
Additionally, the website utilizes an AI-based application that runs in the background and optimizes its accessibility level constantly. This application remediates the website’s HTML,
adapts Its functionality and behavior for screen-readers used by the blind users, and for keyboard functions used by individuals with motor impairments.
If you’ve found a malfunction or have ideas for improvement, we’ll be happy to hear from you. You can reach out to the website’s operators by using the following email
Screen-reader and keyboard navigation
Our website implements the ARIA attributes (Accessible Rich Internet Applications) technique, alongside various different behavioral changes, to ensure blind users visiting with
screen-readers are able to read, comprehend, and enjoy the website’s functions. As soon as a user with a screen-reader enters your site, they immediately receive
a prompt to enter the Screen-Reader Profile so they can browse and operate your site effectively. Here’s how our website covers some of the most important screen-reader requirements,
alongside console screenshots of code examples:
Screen-reader optimization: we run a background process that learns the website’s components from top to bottom, to ensure ongoing compliance even when updating the website.
In this process, we provide screen-readers with meaningful data using the ARIA set of attributes. For example, we provide accurate form labels;
descriptions for actionable icons (social media icons, search icons, cart icons, etc.); validation guidance for form inputs; element roles such as buttons, menus, modal dialogues (popups),
and others. Additionally, the background process scans all of the website’s images and provides an accurate and meaningful image-object-recognition-based description as an ALT (alternate text) tag
for images that are not described. It will also extract texts that are embedded within the image, using an OCR (optical character recognition) technology.
To turn on screen-reader adjustments at any time, users need only to press the Alt+1 keyboard combination. Screen-reader users also get automatic announcements to turn the Screen-reader mode on
as soon as they enter the website.
These adjustments are compatible with all popular screen readers, including JAWS and NVDA.
Keyboard navigation optimization: The background process also adjusts the website’s HTML, and adds various behaviors using JavaScript code to make the website operable by the keyboard. This includes the ability to navigate the website using the Tab and Shift+Tab keys, operate dropdowns with the arrow keys, close them with Esc, trigger buttons and links using the Enter key, navigate between radio and checkbox elements using the arrow keys, and fill them in with the Spacebar or Enter key.Additionally, keyboard users will find quick-navigation and content-skip menus, available at any time by clicking Alt+1, or as the first elements of the site while navigating with the keyboard. The background process also handles triggered popups by moving the keyboard focus towards them as soon as they appear, and not allow the focus drift outside of it.
Users can also use shortcuts such as “M” (menus), “H” (headings), “F” (forms), “B” (buttons), and “G” (graphics) to jump to specific elements.
Disability profiles supported in our website
Epilepsy Safe Mode: this profile enables people with epilepsy to use the website safely by eliminating the risk of seizures that result from flashing or blinking animations and risky color combinations.
Visually Impaired Mode: this mode adjusts the website for the convenience of users with visual impairments such as Degrading Eyesight, Tunnel Vision, Cataract, Glaucoma, and others.
Cognitive Disability Mode: this mode provides different assistive options to help users with cognitive impairments such as Dyslexia, Autism, CVA, and others, to focus on the essential elements of the website more easily.
ADHD Friendly Mode: this mode helps users with ADHD and Neurodevelopmental disorders to read, browse, and focus on the main website elements more easily while significantly reducing distractions.
Blindness Mode: this mode configures the website to be compatible with screen-readers such as JAWS, NVDA, VoiceOver, and TalkBack. A screen-reader is software for blind users that is installed on a computer and smartphone, and websites must be compatible with it.
Keyboard Navigation Profile (Motor-Impaired): this profile enables motor-impaired persons to operate the website using the keyboard Tab, Shift+Tab, and the Enter keys. Users can also use shortcuts such as “M” (menus), “H” (headings), “F” (forms), “B” (buttons), and “G” (graphics) to jump to specific elements.
Additional UI, design, and readability adjustments
Font adjustments – users, can increase and decrease its size, change its family (type), adjust the spacing, alignment, line height, and more.
Color adjustments – users can select various color contrast profiles such as light, dark, inverted, and monochrome. Additionally, users can swap color schemes of titles, texts, and backgrounds, with over 7 different coloring options.
Animations – epileptic users can stop all running animations with the click of a button. Animations controlled by the interface include videos, GIFs, and CSS flashing transitions.
Content highlighting – users can choose to emphasize important elements such as links and titles. They can also choose to highlight focused or hovered elements only.
Audio muting – users with hearing devices may experience headaches or other issues due to automatic audio playing. This option lets users mute the entire website instantly.
Cognitive disorders – we utilize a search engine that is linked to Wikipedia and Wiktionary, allowing people with cognitive disorders to decipher meanings of phrases, initials, slang, and others.
Additional functions – we provide users the option to change cursor color and size, use a printing mode, enable a virtual keyboard, and many other functions.
Browser and assistive technology compatibility
We aim to support the widest array of browsers and assistive technologies as possible, so our users can choose the best fitting tools for them, with as few limitations as possible. Therefore, we have worked very hard to be able to support all major systems that comprise over 95% of the user market share including Google Chrome, Mozilla Firefox, Apple Safari, Opera and Microsoft Edge, JAWS and NVDA (screen readers), both for Windows and for MAC users.
Notes, comments, and feedback
Despite our very best efforts to allow anybody to adjust the website to their needs, there may still be pages or sections that are not fully accessible, are in the process of becoming accessible, or are lacking an adequate technological solution to make them accessible. Still, we are continually improving our accessibility, adding, updating and improving its options and features, and developing and adopting new technologies. All this is meant to reach the optimal level of accessibility, following technological advancements. For any assistance, please reach out to
